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Mais famílias paranaenses estão com as contas atrasadas



(Foto: Pixabay) - Mais famílias paranaenses estão com as contas atrasadas
Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), 87,8% das famílias paranaenses estavam endividadas em julho. A média nacional de endividamento ficou em 57,1%, o que representa alta em relação ao mês anterior (56,4%).
O levantamento mostra que houve ligeira queda no percentual de endividados no Estado na comparação com o mês anterior, quando 88,7% dos paranaenses possuíam algum tipo de dívida. No entanto, as contas em atraso, a inadimplência e a falta de condições de pagamento piorou.
As contas atrasadas chegaram a 29,8% em julho, ante 26,8% em junho e 26,9% em julho de 2016.
Os consumidores que assumem que não terão condições de quitar seus débitos, permanecendo inadimplentes, chegaram a 11,6%. No mês de junho esse percentual era de 10,7% e em julho de 2016, de 10,6%.
As dificuldades financeiras são mais evidentes entre as famílias de menor renda. Entre aquelas que recebem até dez salários mínimos mensais, 33,3% estavam com dívidas em atraso. Na variação mensal, houve aumento de quatro pontos percentuais, uma vez que essa situação ocorria em 29,2% das famílias das classes C, D e E em junho. Já entre as famílias com renda superior, apenas 13,6% possuíam contas atrasadas.
A falta de condições de quitar os débitos na praça também é mais acentuada entre os que ganham menos. Nesta parcela da população, 14,1% reconhecem que não têm condições de pagar as contas atrasadas, ante apenas 3% nas classes A e B.
O tipo mais comum de dívida é o cartão de crédito, com 69,3%.  Na sequência estão o financiamento de veículo, com 10,3%, e o financiamento imobiliário, com 8,3%.

Tempo médio e parcela da renda

O tempo médio de comprometimento com dívidas é de 7 meses. E a parcela da renda comprometida é de 32,4%. Entre os endividados, 20% têm mais da metade dos rendimentos afetada por dívidas.

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