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Apesar de proibição, ônibus de Fortaleza andam cheios de vendedores ambulantes


A proibição imposta por lei é seguida nos terminais, graças a fiscalização de guardas, mas os ônibus seguem como local de venda de ambulantes

Por Daniel Rocha em Cotidiano

15 de dezembro de 2017 às 07:00

Por não conseguir empregos, Jorge decidiu ser vendedor ambulante para garantir uma renda mensal (FOTO: Daniel Rocha)
“É a única forma de sustentar a minha família”, diz o vendedor ambulante Jorge Nascimento, que há 10 anos vende bombons e doces dentro dos coletivos de Fortaleza. Todos os dias de 8h até as 19h, ele pega uma média de sete ônibus para apresentar seus produtos aos passageiros.
A atividade de Jorge é proibida pela Prefeitura de Fortaleza desde julho deste ano, pelo menos dentro dos terminais de ônibus. Por não ter outra alternativa de conseguir renda, ele insiste em vender os seus bombons nos ônibus.
Ao subir no coletivo, o vendedor deseja bom dia aos seus clientes e pede desculpas por incomodá-los durante o trajeto ao trabalho ou para casa. Entrega uma pastilha ou um pipoca para cada pessoa e, por fim, anuncia os preços de cada produto.
O arrecadado em cada viagem varia conforme a linha e o horário. Em uma viagem acompanhada pelo Tribuna do Ceará, Jorge conseguiu vender sete produtos por R$ 1 cada.
Segundo os passageiros, na maioria das vezes, os vendedores ambulantes pedem a ajuda para custear a sua passagem de ônibus. O preço cobrado é considerado alto para quem trabalha por conta própria e pagando um valor de R$ 3,20 por ônibus. No caso de Jorge, há passagens que são custeadas com seu dinheiro enquanto outras não.

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